Hoje, dia 11 de agosto, é o dia do garçom. Para comemorar a data, preparamos uma série especial em nosso site para contar ao longo do mês a história de alguns desses profissionais tão importantes para a categoria. Para começar, ouvimos a história de Antonio Moreira, que após mais de 20 anos na profissão, abriu seu próprio restaurante.
Antonio conta como começou a trabalhar na categoria quando chegou em São Paulo. “Eu vim do Ceará aos 18 anos. Um primo meu que já morava aqui trabalhava em um restaurante e no dia seguinte da minha chegada, comecei a trabalhar no mesmo lugar, onde comecei lavando pratos”, conta. Algum tempo depois, ele buscou uma oportunidade na copa. “Fiquei 2 meses na cozinha e depois pedi uma oportunidade de trabalhar na copa do local, após um mês consegui, e trabalhei 2 anos nesse setor. Em seguida comecei a trabalhar no salão de outro restaurante, permaneci como garçom até o início da pandemia e passei por diferentes lugares”, explica.
Ao longo de sua experiência, Antonio observou a desvalorização do garçom e da categoria. “Quando comecei, éramos profissionais respeitados, com o passar do tempo, percebi que as pessoas e os empregadores já não tinham mais o mesmo apreço pelo profissional da categoria. Hoje em dia é desafiador ser garçom, é uma classe que merece mais valor”, afirma.
Após sua demissão no início da pandemia, o ex-garçom abriu seu restaurante de comida nordestina. “Fui demitido no início da pandemia, de uma forma difícil de digerir. Depois disso, eu e minha esposa começamos a vender comida nordestina, hoje temos nosso restaurante. Por ter começado na pandemia, o início foi difícil, um movimento muito fraco, mas atualmente, com as coisas melhorando, estamos crescendo e conseguimos viver disso”, comemora.
Sobre sua história com o Sinthoresp, Antonio revela que conheceu o sindicato há um bom tempo. “Há anos trabalhei numa cantina e um dos donos apresentou o Sinthoresp a mim e a meus colegas. Me associei, depois me afastei por um tempo, mas voltei a ser sócio pouco tempo depois. Sempre usei bastante o atendimento odontológico. Também acho muito bom ter o atendimento jurídico, porque é um amparo ao trabalhador. Felizmente pude contar com o sindicato todas as vezes que precisei”, finaliza.