Trabalhadores do McDonald’s, sindicalistas e sindicatos da categoria, realizam o Ato Global em Defesa dos Trabalhadores de Fast-food, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, em São Paulo, nesta quinta-feira (14).
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Foto: J. Duran Machfee/Futura Press
O ato acontece simultaneamente em 40 países que lutam por condições dignas de trabalho no setor de fast-food.
Um caixão simbolizando a morte do Ronald McDonald’s, garoto propaganda do restaurante, foi colocado no meio da calçada do Masp.
Em comunicado, o Mcdonald’s informa que “respeita manifestações de cidadãos e sindicais e esclarece que os 35 mil funcionários da empresa são representados por 80 sindicatos em todo o País, conforme orientação do Ministério do Trabalho. Especificamente na cidade de São Paulo, Segundo a empresa, especificamente na cidade de São Paulo, o sindicato em questão, que organiza as manifestações com o amparo de outras entidades, não possui legitimidade para representar os trabalhadores do setor, conforme decisões recentes no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Trata-se de uma disputa sindical, que já dura quase 20 anos, a respeito da representatividade do setor, e que utiliza o McDonald’s como bandeira para ganhar visibilidade. As manifestações de hoje simbolizam mais um capítulo desta batalha entre sindicatos e não tem adesão de funcionários da empresa”.
A companhia conclui: “temos convicção do cumprimento da legislação, seguida pela companhia desde a abertura do seu primeiro restaurante brasileiro, há 37 anos. Em mais de três décadas de Brasil, a Arcos Dorados, maior franqueadora da marca McDonald’s no mundo, é uma das melhores empresas para se trabalhar no país e trata seus funcionários com ética e respeito. Tanto que suas práticas laborais são premiadas e reconhecidas por instituições respeitadas pelo mercado. Ao longo desses anos, a empresa já capacitou mais de 1,5 milhão de pessoas tanto para as funções operacionais, quanto para valores como trabalho em equipe, comunicação, liderança e hospitalidade. O investimento anual superior a R$40 milhões em treinamento possibilita que esses jovens tenham oportunidades de carreira e crescimento profissional e pessoal e rápido avanço salarial.”