Categoria pede adicional de insalubridade e fim de acúmulo de funções.
Trabalhadores se reuniram no Masp e caminharam no sentido Consolação.

Funcionários do McDonald’s fazem protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, e pedem adicional de insalubridade e fim de acúmulo de funções (Foto: Fernando Nascimento/Sigmapress/Estadão Conteúdo)
Funcionários da rede de lanchonetes McDonald’s fizeram um protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta quarta-feira (18). Os trabalhadores acionaram o Ministério Público (MP) e pedem que a empresa acabe com acúmulo de funções e pague adicional de insalubridade.
O grupo se reuniu no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e depois caminhou pela Paulista. Até as 13h30, eles ocupavam a faixa da direita e a calçada da avenida, no sentido Consolação, próximo ao museu. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 participam do ato.
Em nota, o McDonald’s afirma que a empresa respeita o direito à manifestação e diz estar aberta ao diálogo com seus funcionários e representantes do setor. A companhia alega que “cumpre todas as normas e legislações trabalhistas, respeita todos os direitos de seus trabalhadores e possui práticas laborais premiadas e reconhecidas pelo mercado.”
O texto ainda afirma que todos os empregados da companhia são registrados “e recebem remuneração e benefícios conforme as convenções coletivas validadas pelos diversos sindicatos que regem a categoria no país.”
Reclamações
Uma ação civil pública de entidades sindicais protocolada na Promotoria na nesta quarta-feira busca liminar para que em 90 dias a rede de fast food apresente soluções à Justiça acabando com o acúmulo de funções e pagando adicional de insalubridade.
Nos Estados Unidos, protestos em 19 cidades denunciaram falta de procedimentos que protejam os funcionários da rede de acidentes de trabalho, especialmente contra queimaduras frequentes e graves, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Bares, Hotéis e restaurantes e afins de São Paulo (Sinthoresp).