08/03/2012
Dona de restaurante fast food diz que sindicato oferece acordo para piorar as condições de trabalho de seus empregados
A empresária Maria, dona de um restaurante fast food, que diz ter recusado a proposta de recolher imposto sindical para uma endidade que reduz os direitos de seus funcionários (Foto: Filipe Redondo/Epoca)
Em novembro de 2006, a empresária Maria (nome fictício), franqueada de uma das maiores redes de restaurante do Brasil, recebeu um telefonema de uma pessoa que se dizia representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Fast Food de São Paulo, conhecido pela sigla Sindifast. A pessoa do outro lado da linha afirmou que Maria estava devendo contribuições sindicais dos seus 18 funcionários. Maria respondeu que seus empregados faziam parte de um outro sindicato, o Sinthoresp, que, segundo os registros oficiais, representa trabalhadores de restaurantes e hotéis na grande São Paulo.