Correio do Brasil
25/8/2012
O vídeo, McDonald’s: Um Cardápio de Escândalos, produzido pelo Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços em Geral de Hospedagem, Gastronomia, Alimentação Preparada e Bebida a Varejo de São Paulo e Região) detonou o esquema ilegal de trabalho da maior rede mundila de fast food, o McDonald’s. Além dos escândalos retrados no vídeo, nesta quarta-feira (17) organizações de advocacia apresentaram queixas na Comissão de Comércio Federal dos EUA, acusando a rede de fast food McDonald’s e outras quatro grande empresas de violarem regras de privacidade infantil online.
Segundo o Mashable, os advogados dizem que as companhias estariam usando sites destinados a crianças para coletar informações pessoais dos usuários sem o consentimento dos pais ou responsáveis. Entre as outras acusadas estão Viacom, General Mills, Turner Broadcasting Systems e Doctor’s Associates, que detém a marca Subway. Sites relacionados a essas companhias, e ao McDonald’s, usariam jogos, serviços e até campanhas de marketing viral para estimular que o público infantil fornecesse informações como endereços de e-mail e até upload de fotos pessoais.
“Nenhuma desta empresas fornece avisos suficiente na hora de coletar endereços de email de crianças”, disseram advogados que encaminharam as queixas. “Tais empresas também não fazem qualquer esforço para obter consentimento dos pais quanto à coleta e uso do e-mail das crianças”, acrescentaram. Violação de privacidade
Segundo o grupo, tais práticas violam o Ato de Proteção à Privacidade Infantil Online (Coppa, na sigla em inglês), que limita como as companhias podem coletar e usar informações fornecidas por crianças na internet. Um porta-voz da Nickelodeon, empresa de conteúdo infantil contralada pela Viacom, não quis comentar detalhes da denúncia alegando que a empresa ainda desconhecia a acusação. Entretanto, um representante do site Nick.com disse ao National Journal que o serviço não gravava nem armazenava nenhum dado de endereço de e-mail. Já a General Mills alegou que o recurso de “enviar para um amigo” não é proibido pelo Coppa, desde que as informações sejam imediatamente excluídas após o envio da mensagem.
As outras companhias ainda não comentaram as acusações.
Da redação, com agências