O ritmo acelerado das grandes cidades faz com que muitas pessoas busquem pela praticidade na hora de se alimentar. Na preferência estão os fast-foods, padarias, docerias, pizzarias e outros. Mas o que poucas pessoas sabem é que esses alimentos, quando consumidos em excesso e em substituição a alimentos saudáveis, como legumes, verduras, grãos e frutas, acabam afetando seriamente a saúde de nosso intestino, causando problemas como a diverticulite, doença que atinge 16 milhões de brasileiros.
Decorrente de uma alimentação pobre em fibras, que sobrecarrega o intestino, fazendo-o trabalhar em alta pressão, a diverticulite resulta no aparecimento de bolhas (divertículos) no intestino grosso, causando desde inflamação local até infecção generalizada, podendo levar o indivíduo à morte.
Uma alimentação saudável, com a ingestão de muita água (2 a 3 litros diários), frutas, legumes e verduras, e com a diminuição na quantidade de pães e doces, e também a prática de atividade física, são as melhores opções para se prevenir.
– Diverticulite ou diverticulose?
Para entender as diferenças entre a diverticulite e a diverticulose, deve-se ter em mente que: a diverticulose é o aparecimento das bolhas no intestino grosso, sem a presença de sintomas; já a diverticulite ocorre quando essas bolhas estouram e inicia-se um processo inflamatório.
– Quais são os sintomas?
A queixa mais comum, em casos de diverticulite, é o desconforto doloroso na região inferior esquerda do abdome com variável tempo de duração e que alivia com a eliminação de gases ou fezes. Diarreia ou constipação (prisão de ventre) também pode ocorrer.
– Exames
A colonoscopia é o exame utilizado para identificar se há a presença ou não de divertículos inflamados.
Recomenda-se que pessoas com idades entre 45 e 50 anos façam a colonoscopia dentro de um período entre 5 e 10 anos.
Na fase aguda, afim de identificar perfurações e abscessos, podem ser úteis raio-x abdominal e sem contraste, ecografia (ultrassonografia) e tomografia.
Fonte: R7 e abcdasaude