Inesperadamente a Humanidade viu-se envolvida por uma pandemia bastante severa que ceifou muitas vidas, causando enorme tristeza em decorrência da perda de muitos entes queridos os quais, somente a nossa fé, que deve permanecer inabalável, é capaz de nos trazer a conformação, por sabermos que Deus tem poder absoluto e sempre é bom e justo, com Sua generosidade inquestionável. Assim é que com todo o transtorno causado por esse inimigo invisível, nos mantemos de pé, alimentado sempre pela esperança e confiança nesse Ser Maior. Ao exemplo de tantas empresas que foram levadas à ruina, também o nosso Sinthoresp muito sofreu, ao ser levado a ter que tomar decisões drásticas, principalmente aquela de rescindir contratos de trabalho de funcionários que vinham dedicando toda a sua energia, toda a sua prestimosidade, ao progresso que a entidade vinha experimentando no curso de sua história. Foi cruelmente doloroso, até porque o convívio fraterno, familiar, nos fazia sentir a mesma tristeza, a angústia, de um pai-de-família se ver desempregado. Tivemos que reduzir pela metade o nosso quadro de funcionários. Todavia, como a vida é um constante aprendizado; como Deus sempre preserva a nossa inteligência e com ela a capacidade de reflexão, temos sido capazes de enxergar, para com isso podermos agradecer, o quanto Ele nos ajudou nesse momento de grande dificuldade. Coisas boas aconteceram e dentre elas o acordo com a Federação, que ao final conseguiu raciocinar melhor a ponto de entender que todo o patrimônio, quer do Sindicato, quer da Federação, pertence a um único dono, que é a própria categoria profissional , por ambos representada. Temos conseguido, milagrosamente, honrar todos os compromissos assumidos, sendo certo que todas as verbas rescisórias foram rigorosamente pagas dentro do prazo consensualmente concedido. Os cálculos foram feitos com o critério de se não questionar os direitos de todos os demissionários. Creio que esse procedimento da Diretoria do Sinthoresp serviu a preservar o elevado conceito que alcançou perante às autoridades e à categoria profissional. Mesmo com a tristeza pela perda de seus empregos, também esses mesmos funcionários demitidos souberam compreender e não alimentam nenhum tipo de queixa. Sempre vislumbramos a possibilidade de normalidade, juntamente com o desejo de retomada de tudo o que fomos obrigados a postergar. Houve muita compreensão por parte de trabalhadores que jamais se recusaram a contribuir com parte de seus ganhos para que o Sinthoresp pudesse se manter, com a mesma esperança de novos progressos. Sei que todos podem imaginar o tamanho da dificuldade porque passamos e, por isso, para não me delongar nessa minha conversa com meus companheiros de diretoria e de categoria profissional, encerro aqui com uma palavra de gratidão ao Supremo Criador. Muito obrigado, meu Deus!
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