A comemoração ao Dia da Bandeira foi instituída na história do país após a Proclamação da República, em 1889, e acrescentou mais um elemento simbólico na construção da identidade nacional.
Com o fim do período Imperial (1822-1889) e com as mudanças que ocorreram no Brasil, a bandeira – desenhada por Jean Baptiste Debret – que representava o império, foi substituída pelo projeto de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares.
Essa nova bandeira representava a simbologia que estava agregada ao republicanismo, como a ideia de um Estado-nação, o patriotismo e o surgimento do sentimento nacionalista, ou seja, a construção identitária do povo brasileiro.
Seis curiosidades sobre a nossa bandeira:
- “Ordem e Progresso”, lema escrito na bandeira, tem inspiração na filosofia positivista. No entanto, o lema completo, cunhado pelo criador do Positivismo, Augusto Comte, é “O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim”.
- Todos os dias a Bandeira Nacional deve ser hasteada no Congresso Nacional, nos Palácios do Planalto e da Alvorada, nas sedes dos ministérios, nos tribunais superiores, no Tribunal de Contas da União, nas sedes de governos estaduais, nas assembleias legislativas, nos Tribunais de Justiça, nas prefeituras e Câmaras de Vereadores, nas repartições públicas próximas da fronteira, nos navios mercantes e nas embaixadas.
- As escolas públicas e particulares devem hastear e arriar a bandeira pelo menos uma vez por semana.
- Quando a bandeira estiver sendo hasteada ou arriada, ou levada em marcha ou cortejo, nenhum homem (exceto os militares) pode usar chapéu, boné ou qualquer outra coisa sobre a cabeça. Já os militares devem prestar continência.
- A bandeira que fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é a maior bandeira nacional do mundo: tem 286 metros quadrados. Já o mastro tem 100 metros de altura.
- Além da Bandeira, são Símbolos Nacionais o Hino, as Armas e o Selo Nacional. Por lei (Lei 5.700/1971) ninguém poderá ser admitido no serviço público sem que demonstre conhecimento do Hino Nacional.
Fonte: Brasil Escola e Senado Federal