Na última terça-feira (12), o Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina CoronaVac, contra o vírus da COVID-19, revelou que a eficácia do imunizante é de 50,38%.
O percentual segue o critério definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que considera que, para ser aprovada, a vacina precisa ter um número de taxa de incidência, no mínimo, 50% inferior do que os casos testados com o uso de placebos.
Ou seja: para a vacina ser aprovada, é preciso que o número de pacientes que receberam a dose e foram infectados seja 50% menor do que o número de infectados que receberam apenas o placebo do imunizante, e foi o que aconteceu.
O valor de 50,38% é utilizado para representar a eficácia da vacina em todos os casos de COVID-19: sejam eles leves, moderados ou graves. Enquanto isso, para casos leves, a eficácia é de 78% e de 100% para casos moderados e graves.
Isso significa que, após tomar a vacina, pessoas que forem expostas ao vírus possuem 78% de garantia contra o desenvolvimento de sintomas leves e 100% contra casos mais graves da doença.