A paz e o equilíbrio social dependem de distribuição mais justa da renda, com redução das distâncias econômicas entre as pessoas. Para tanto, uma das saídas é o Programa Renda Básica da Cidadania, de autoria do Eduardo Suplicy.
O Programa já é lei, pois foi aprovado no Congresso Nacional, sancionado pelo Poder Executivo e está disponível a todos os brasileiros. Cabe à sociedade cobrar dos governos sua implementação.
Quem faz essas afirmações é o economista, professor, ex-senador e atual vereador em SP, Eduardo Suplicy. Nesta quarta (12), ele visitou o Sinthoresp, onde falou para diretores, assessores e ativistas. O convite a Suplicy partiu do nosso diretor Josuel Fonseca dos Santos, com anuência do conjunto da diretoria.
Histórico – Professor com amplo domínio da didática, Eduardo Suplicy citou Ghandi, Luther King e outros líderes que lutaram, de modo pacífico, pela igualdade de direitos civis, liberdade e contra todas as formas de discriminação, inclusive a econômica. Seu projeto de Renda Básica Cidadã, ele argumenta, encontra apoio na Declaração dos Direitos Humanos (de 1948) e na própria Constituição Federal (1988), especialmente em seus Artigos 3º e 5º.
Principais trechos da fala de Suplicy
O que é o Programa de Renda Cidadã – É uma quantia paga em dinheiro a cada cidadão pertencente a uma nação ou região, com o objetivo de garantir dignidade humana e satisfazer as necessidades básicas da população.
Onde foi implantado – O Estado americano do Alasca implantou o programa em 1982. Ele permitiu que a renda média de 20% da população mais pobre crescesse até quatro vezes mais que a dos mais ricos. Hoje o Alasca é um dos Estados norte americanos com o maior PIB per capita. No Brasil, o programa foi sancionado pelo presidente Lula em 2004.
Livro – No livro Renda Básica de Cidadania: A Resposta dada pelo Vento, Suplicy detalha o projeto e destaca alguns dos instrumentos criadores de oportunidades para a erradicação da pobreza no país.
Mais informações acesse https://eduardosuplicy.com.br/