Acontece hoje (17) evento internacional em que entidades buscam a legalização dos jogos no País. Trata-se da reunião anual do UNI Global Union e sua seção sobre jogos, a “Uni Americas Jogos de Azar”, presidida pelo brasileiro Moacyr Roberto Tesch Auersvald, presidente da Contratuh, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade.
Calasans – Segundo o nosso presidente Francisco Calasans Lacerda, a legalização dos jogos terá impacto positivo para o País. Ele diz: “O Sinthoresp defende a regulamentação dos jogos, pois a abertura dos cassinos seria um estímulo à geração de empregos e ao crescimento do setor”.
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Evento reúne dirigentes sindicais do Brasil, mais onze países e três Continentes
O evento, no Braston Hotel, centro de São Paulo, reúne dirigentes sindicais do Brasil e de mais 11 países, além de três continentes. Moacyr Tesch afirma: “Será um encontro amplo, com entidades sindicais e outras organizações das Américas, Europa e África. Teremos também Centrais brasileiras e uma Central espanhola, além de representante do Ministério de Turismo do Brasil”.
Emprego e formalização – Para o presidente da Contratuh, não se trata apenas de legalizar uma atividade econômica de peso. Ele defende: “Nossa luta maior é por saber que a normalização dessa atividade vai gerar centenas de milhares de empregos, diretos e indiretos. Os jogos estão ligados ao turismo e tudo isso somado movimentaria uma imensa cadeia econômica, em praticamente todo o País”.
Investimentos – O presidente da Uni Américas Jogos explica ainda que “grupos estrangeiros estão prontos pra investir em bingos e cassinos”. E, segundo Moacyr, “isso não inibe investimentos brasileiros porque a cadeia é muito ampla, porque abrange hotéis, restaurantes, transportes, diversões e uma gama de outras atividades”.
A estimativa, segundo Moacyr Tesch, é de que, quando os bingos foram postos na ilegalidade, o Brasil perdeu 120 mil postos de trabalho diretos e cerca de 200 mil empregos indiretos. Ele diz: “Legalizar gera empregos. Entre entidades empresariais e de trabalhadores, posso dizer que a legalização dos jogos encontra apoio de 100%. A regulamentação é o remédio contra a clandestinidade”.