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Na foto estão os representantes da Comissão de Negociação e equipe operacional do Sinthoresp e do Sinhores Osasco, que se reuniram para celebrar a assinatura do Termo Aditivo na sede do sindicato patronal
Após longo período de negociação, Sinthoresp e Sinhoress Osasco assinaram, no último dia 15 de março, o Termo Aditivo à Convenção Coletiva 2021/2023, que oficializa reajuste de 12% sob os Pisos, Salários e Cláusulas econômicas.
Serão contemplados com o reajuste os trabalhadores que estão empregados nos bares, hotéis, restaurantes e similares das cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e Cajamar.
As empresas deverão aplicar 6% de reajuste sobre o salário de março de 2023 (pago pela empresa em abril), além das diferenças salariais referentes aos meses de janeiro e fevereiro, e mais 6% sobre o salário de abril de 2023 (pago pela empresa em maio).
Além disso, os trabalhadores terão direito a abono indenizatório, pago em parcela única, até o 5º dia útil do mês de maio, para compensar as diferenças salarias de julho a dezembro de 2022. O valor do abono seguirá as seguintes regras:
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Os trabalhadores que desde 01/07/2022 recebem salário inferior à R$ 8.500,00 têm direito a abono de R$ 600,00;
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Os trabalhadores que desde 01/07/2022 recebem o salário igual ou superior à R$ 8.500,00 têm direito a abono de R$ 900,00.
AUMENTO REAL – O novo Termo Aditivo também garante aos trabalhadores de Osasco e região aumento real de 1% sob todos os Pisos e Salários, além qualquer reajuste firmado na próxima Convenção Coletiva. Esse aumento deverá ser pago pelas empresas a partir de 01/07/2023, independente do resultado da próxima negociação coletiva.
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Rubens representou Calasans e preside a comissão de negociação do Sinthoresp
Assinatura do Termo Aditivo – A assinatura do Termo Aditivo se deu em cerimônia realizada na sede do Sinhoress Osasco e reuniu representantes das duas comissões de negociação e da equipe operacional dos dois sindicatos.
Rubens Silva, secretário geral do Sinthoresp e presidente da Comissão de Negociação representou o presidente Calasans e comemorou o acordo firmado.
“O que nós estamos fazendo aqui, assinando uma condição melhor para o trabalhador do nosso setor neste termo aditivo é, antes de tudo, um pouco de justiça social e impacta toda a sociedade”, afirma.
Segundo ele, a desvalorização da moeda por conta da inflação, bem como os impactos da pandemia, não podem ser controlados, mas impactam diretamente a vida pessoas. “Os trabalhadores sofrem para manter itens essenciais como educação, transporte, pagamento do aluguel, criação dos filhos, vestimenta, alimentação e tantos outros itens”.
Para o secretário geral do Sinthoresp, a disponibilidade e abertura para o diálogo por parte dos empregadores e o empenho das comissões de negociação e das equipes jurídicas foram essenciais para se chegar a um bom termo. “Isso nos ajuda muito na condução dos nossos acordos e da nossa representatividade e é muito valor para todos nós”, finaliza.
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Edson preside Sinhores Osasco e diz já estar pronto para antecipar próximas negociações
Para o patronato, a negociação do reajuste das cláusulas econômicas da Convenção Coletiva foi longa e difícil, sobretudo pelos impactos causados pela pandemia no setor: empréstimos, aluguéis, folha de pagamento, entre outros itens, deixaram os empregadores em situação delicada.
Edson Pinto presidente do Sinhores, sindicato patronal de Osasco e região, reconheceu a urgente necessidade da recomposição salarial. “Se os empresários perderam, os trabalhadores também perderam e precisavam ser compensados pelas perdas dos últimos anos. Todos os números indicam que o setor está voltando a crescer e acredito que essa fórmula, mesmo que não seja a ideal, minimiza alguns dos problemas causados por essa demora para assinatura do termo aditivo”, afirmou.
Em contrapartida, o empresário se comprometeu a já acelerar as negociações com o Sinthoresp para a renovação da Convenção Coletiva atual, que estará vigente até 30 de junho de 2023 e, assim, evitar que novos atrasos ocorram. “Estamos totalmente abertos para iniciar já uma negociação”, finalizou.
QUEM ESTAVA LÁ – Por parte do Sinthoresp participaram o secretário geral Rubens Silva, também Manoel Gonçalves de Lima, Diretor da Regional de Osasco; Valdir Farias da Silva; Wellington Cleber dos Santos; Edson Inácio Lima; Francisco Erivaldo Bertoldo Mendes; Darly Alves de Abreu; Paulo Augusto Pereira; a gerente jurídica, Dra. Ethel Marchiori Remorini Pantuzo, todos integrantes da Comissão de Negociação laboral; além dos advogados da Regional Osasco, Leiliane de Azevedo Aires e Thiago de Lima; Andreia Coutinho e Fábio Batista, da Comunicação; e Jefferson Medeiros, de Assuntos Coletivos de Osasco.
Por parte do SinHoRes, participaram da reunião, além do presidente Edson, o vice-presidente Paulo César Andrade, também presidente da Comissão Sindical de Negociação; o Diretor Social, José Neves Neto; o coordenador do Departamento Jurídico, Dr. Marcel de Lacerda Borro; Dra. Marilene Leite; também do Dep. Jurídico; a gerente executiva, Alice Fernandes; Bruno Latini, Sérgio Sicuto, Reginaldo Espósito; Antônio Henriques Branco e Hermes Beznos, membros do Conselho da Presidência; Marta Cristina, do Departamento de Cobrança SinHoRes/HS; Hamilton Dertonio, da Comunicação; e o Auxiliar Administrativo, Samuel Couto; além de empresários do setor.