Acontece, neste momento, a Audiência Pública no Senado liderada pelo senador Paulo Paim, à frente da comissão de direitos humanos, que será acompanhada pela comitiva do Sinthoresp. Acompanhe a transmissão ao vivo.
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“Estamos combatendo um problema de sérias injustiças contra os jovens trabalhadores. Corremos risco de ela se estender para outras empresas e se institucionalizar como lei. Coloco aqui a hipótese de pedir o desarquivamento da CPI do trabalho escravo ou solicitar uma nova CPI sobre as condições de trabalho do setor de fast food”, disse o deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame, em seu discurso no 1º Congresso Internacional dos Trabalhadores em Redes de Fast Food, em Brasília.
“Não podemos permitir que empresas estrangeiras cheguem aqui e tratem nossos jovens como escravos. Não podemos contemplar esse tipo de atitude com os nossos trabalhadores”, disse o senador Hélio José.
“Tudo o que foi mencionado aqui e que acontece no mundo inteiro é defendido por um sindicato criado ilegalmente, e que não está comprometido verdadeiramente com os trabalhadores”, disse o presidente do Sinthoresp, Francisco Calasans Lacerda.
“O MPT é contra as empresas que desrespeitam as leis trabalhistas, independentemente do tamanho, origem e poder. Nós temos que lutar pelo emprego digno e decente. As empresas é que lucram e são as que devem se adequar às leis”, disse o procurador Leonardo Osório Mendonça.
“O McDonald´s influencia negativamente os trabalhadores, impedindo-os de se sindicalizar. Os trabalhadores precisam aprender com as empresas a trabalhar globalmente. Precisamos nos levantar e dizer às empresas que não vamos permitir que explorem nossos trabalhadores em nenhum lugar do mundo”, Ian Lees-Galloway, Parlamentar da Nova Zelândia.
“O McDonald’s quer manter o seu sistema de negócio em todo o mundo. Um sistema que não dá lugar a nossos direitos, que não dá lugar ao trabalho decente, que não dá lugar para a sustentabilidade”. Jutta Steinruck, membro do parlamento europeu.
“Estamos falando de uma empresa que explora cerca de 30 mil adolescentes em nosso país que não têm conhecimento de seus direitos. Eu duvido que os consumidores saibam dessas informações, porque se soubessem não permitiram que seus filhos se alimentassem nesse lugar”, Margaret Matos de Carvalho, Procuradora Regional do Trabalho do Paraná.
Atualizado às 13h25 - 20/08/2015.