Houve época em que a lei garantia aos salários a reposição das perdas inflacionárias. Isso não existe mais, e desde o governo Fernando Henrique Cardoso. “De lá para cá, a negociação coletiva começa do zero”, lembra nosso secretário-geral Rubens Silva, que coordena a Comissão Negociadora pelo Sinthoresp.
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Acordo do setor de bares e restaurantes de SP foi tema de entrevista
Essa regra vale para os itens econômicos, mas não é diferente quanto à própria Convenção Coletiva de Trabalho, que reúne todos os direitos, conquistas e garantias de uma categoria profissional inteira. Rubens explica: “Todo ano, quando da data-base, a Convenção precisa ser negociada”. E comenta: “O Sindicato tem sempre dupla preocupação. A primeira é manter os direitos já praticados. A segunda é de ampliar esses direitos e melhorar a própria Convenção”.
Ganho – Todo ano, para qualquer segmento da nossa categoria profissional, o Sinthoresp busca ganho real nos salários diretos e indiretos. Este ano, não foi diferente. O dr. Fabiano Lopes, gerente do setor de Assuntos Coletivos, observa: “O acumulado pelo INPC ficou em 3,31%. Nosso reajuste menor foi de 4% e o maior, para Pisos e salários em geral, chega a 6%”.
Vale notar que a atual negociação ocorreu em meio a forte recessão, alto desemprego e a uma severa onda de ataques a direitos. Ainda assim, além de não haver perdas, nosso Sindicato conseguiu negociar ganhos e avanços.
MAIS – Nosso site e redes sociais publicarão novas informações sobre a Convenção Coletiva dos trabalhadores em bares, restaurantes e similares, cuja data-base é 1º de julho.
PROGRAMA – Em breve, irá ao ar o Programa do Sinthoresp, que entrevista o diretor Rubens e o advogado Fabiano, no qual eles falam das negociações coletivas. Você será avisado.